ARQUITETURA E DESAFIOS AMBIENTAIS
Responsabilidade ambiental na decisão de projeto de arquitetura e urbanismo
ORGANIZAÇÃO
Plataforma habita-cidade – Grupo Arquitetura e Biosfera
A Plataforma habita-cidade fomenta e organiza ações alinhadas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável ODS (2030), na perspectiva de defesa da fundamental governança planetária representada pela ONU e seus desdobramentos. São 17 os ODS para transformar o nosso mundo, buscando acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas. A Plataforma habita-cidade trabalha com uma agenda socioambiental e opera sob a Associação Escola da Cidade, mantenedora da Escola da Cidade Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. O grupo Arquitetura e Biosfera, da Plataforma habita-cidade, no qual se tem como prerrogativa a defesa da ação humana regenerativa e em sintonia com os ciclos naturais, é responsável pela organização do simpósio Arquitetura e Desafios Ambientais.
Gabinete Vereador Professor Eliseu Gabriel (Câmara Municipal de São Paulo)
LOCAL
Auditório da Câmara Municipal de SP – mesas das 19:30 às 21:30h (2a a 6a)
Escola da Cidade (oficinas no período da manhã)
OBJETIVO
O objetivo do Simpósio é o de contribuir para a conscientização, por parte dos agentes transformadores da cidade (arquitetos, construtores, incorporadores e investidores), quanto ao impacto da ação do homem sobre o globo e a necessidade de mudança na maneira como construímos e vivemos. Para tanto, são convidados para debater alguns representantes de diferentes formações, com várias entradas quanto ao grande tema dos Desafios Ambientais.
Ao fim do Simpósio, terá sido produzido um documento que representará uma posição quanto à relação entre projeto e meio ambiente, que poderá dar insumos a instituições relacionadas à construção do Habitat humano e fazer avançar a discussão sobre Sustentabilidade nelas empreendida, sobretudo entidades relacionadas à Construção Civil e a poderes constituídos. A expectativa é a de apontar caminhos alternativos em harmonia com ciclos naturais e de sensibilizar agentes envolvidos na transformação de nossas realidades urbanas e paisagens de forma geral, no sentido da garantia de uma condição ecológica associada a um Desenvolvimento Humano Integral, no qual são complementares conhecimentos e experiências, para além de categorizações e supostas contradições.
FORMATO DAS MESAS
Perguntas-chave serão feitas aos convidados que terão de 10 a 15 minutos para se posicionarem. Em sequência, o mediador irá propor o debate e será aberta a possibilidade de perguntas entre os convidados. Por fim, perguntas selecionadas pela equipe de apoio dentre aquelas enviadas pela platéia por whatsapp (ou outra mídia a ser definida) serão lidas pelo mediador para os convidados, que poderão avançar com seus raciocínios. Mediadores serão escolhidos no grupo Arquitetura e Biosfera (Ana Maria Lindemberg, André Garcia, Antônio Zellmeister, Guilherme Trevizani, José Guilherme Schutzer, José Otávio Lotufo, Lucas do Val, Luis Octavio de Faria e Silva, Luiza Carvalho, Marcos Corrêa Galhego, Marius Lopesini, Rita Buoro, Sidney Carneiro Fernandes)
Mesa 1
Resiliência ecológica frente às Mudanças Climáticas
Perspectivas na Cultura Brasileira
Ao se analisar a questão das mudanças climáticas e a aceleração do processo de aquecimento global, percebe-se a responsabilidade das interferências antrópicas.
Levando-se em conta que as cidades reúnem aglomerações humanas que têm sido agentes poluidores e emissores de gases de efeito estufa, em que medida o planejamento urbano e a arquitetura poderiam colaborar na mitigação desses efeitos, contribuindo para uma condição harmônica e regeneração do planeta?
A mesa traz olhares, a partir de pequeno recorte da sociedade brasileira, que poderão contribuir com suas próprias perspectivas, na construção de um raciocínio coletivo sobre as mudanças climáticas e ações pertinentes no âmbito da Cultura brasileira.
Convidados
Luciana Schwandner Ferreira
Fabiano Pupim
Luciana Travassos
Jerâ Guarani
Roberto Pompéia
Temas
Gases de Efeito Estufa e Aquecimento Global
Desmatamento e Desertificação
Biodiversidade e Ciclo das Águas
Parâmetros de Projeto e de Políticas Públicas
Ações humanas e equilíbrio no planeta
Perguntas-chave
Qual a compreensão dos fenômenos relacionados ao Aquecimento Global no âmbito de sua atuação? Frente às questões atuais em curso (desastres naturais, perdas humanas , perdas na agricultura e economia), que tipo de ação protegeria melhor as populações mais vulneráveis às mudanças climáticas na cidade e no campo?
Quais devem ser, no âmbito de sua atuação, os parâmetros para a ação humana no planeta, adequados para enfrentamento dos fenômenos resultantes do Aquecimento Global?
Pensando em uma atuação transdisciplinar, hoje tão necessária, como entrelaçar as Ciências da Terra , ou Ambientais , com a Arquitetura e Planejamento urbano, para redução dos impactos causados pela ação humana?
Mesa 2
Mercado de Carbono
A mesa vai em busca de uma compreensão sobre como se inserir, de maneira efetiva, na transformação antrópica, a questão da responsabilidade quanto aos seus impactos no planeta. A ideia é discutir o instrumento representado pela Economia de Carbono e também entender em que medida se pode assumir em relação a ela uma postura pró-ativa, tendo em vista suas vantagens e limites, além de possibilidades complementares para se aferir impactos e inverter posturas.
Convidados
Juliana Campos
Paulo Saldiva
Marcelo Cardoso
Marius Lopesini
Temas
Protocolos da ONU: de Kyoto a Paris
Economia de Baixo Carbono
Saúde humana e cuidados com o planeta
Consultoria e Arbitragem Ambiental
Modalidades de Contabilidade de Carbono
Perguntas-chave
Até que ponto o Mercado de Carbono poderá ser acionado no sentido de uma relação harmônica entre os seres humanos e os ciclos naturais?
Que parâmetros objetivos poderão ser adotados pelos agentes transformadores, em especial arquitetos e urbanistas, ao fazer uso da Economia de Carbono no sentido de uma condição harmônica no planeta?
Mesa 3
Ética e Sustentabilidade
Discussão sobre o significado profundo e pertinência dos parâmetros presentes nas estratégias frente às mudanças climáticas e questões referentes ao cuidado com o meio ambiente. Coloca-se a luz sobre a ideia de compensações e recompensas e até que ponto são efetivas quanto ao sentido do que se pretende reverter e defender. A partir da ideia do planeta como um composto integrado litosfera-hidrosfera-atmosfera-biosfera, parâmetros e ênfases são colocados em cheque. A mesa traz a discussão sobre a pertinência de certificações ambientais na perspectiva de um Desenvolvimento Integral Humano e sua relação com o espaço construído e paisagens transformadas, tendo os saberes associados à Arquitetura como pano de fundo.
Convidados
Prof. Eliseu Gabriel
Sylvio Barros Sawaya
Luiz Marques
Denise Duarte
Alejandra Devecchi
Temas
Ética e recompensa nas compensações ambientais
Projeto sustentável: do edifício à cidade
Certificações ambientais
Arquitetura e Cidade como Serviços Ecossistêmicos
Perguntas-chave
As estratégias de compensações ambientais têm sido eficazes no sentido profundo do que se tem como objetivo, a saber, um Desenvolvimento Integral Humano em harmonia com ciclos naturais?
Como se pode pensar nas cidades e em seus edifícios de maneira a que sejam regenerativos quanto ao meio ambiente?
Quanto a projetos para a utilização de recursos do planeta, Ética tem sido entendida como associada a cuidados com o meio ambiente?
Mesa 4
Ecologia nas Tecnologias Digitais
Há atualmente inovações que prometem impactar profundamente a forma como vivemos e ocupamos o território: aplicação do método agroflorestal na produção de madeira para a construção civil em escala global, com a alocação de nosso potencial de mão de obra no campo, tecnologias alternativas e novas formas de gerar e armazenar energia, novos conceitos de mobilidade, novas maneiras de lidar com nossos recursos naturais etc. O debate desta mesa coloca a luz sobre o protagonismo de novas ferramentas digitais nesse contexto, pelo grande potencial que elas têm de fomentar novos processos de governança, além de irem ao encontro de duas premissas que deveriam nortear todas nossas ações: “Inverter a marcha da destruição do planeta e inverter o processo cumulativo de geração da desigualdade”, como definiu o economista Ladislau Dowbor.
O ponto de partida para o debate é o como lidar com o residual, o desprezado, o que sobra, o que é desvalorizado e desperdiçado. Como a água da chuva, nossos resíduos, nosso esgoto, nossos passos, nosso esforço físico em substituição à força motorizada e esforço coletivo para sermos ecologicamente sustentáveis. Coisas que, graças a novas tecnologias, podem ser mensuradas, tokenizadas, agrupadas em cadeias de bloco, criptografadas e inclusive monetarizadas. Há um potencial regenerativo nesses processos, que pode fazer prevalecer o paradigma da Abundância sobre o da Escassez.
Convidados
Pedro Moraes
Luiza Crosman
Rafael Zanatta
Pedro Markun
Thais Simoni
Temas
Perspectiva ecológica nas Tecnologias digitais
Novas estratégias
Mineração virtual
Resíduos como Recursos
Novos arranjos nos espaços do Habitat humano
Perguntas-chave
Como será possível alinhar as tecnologias digitais (em todo seu sistema) com a intenção de um Desenvolvimento Humano Integral em sintonia com os ciclos naturais, levando em consideração desafios quanto a desequilíbrios de raça, gênero e classe? Quais ações e instrumentos contemporâneos relacionados às tecnologias digitais podem ser vistos como passos nesse sentido?
No seu entender, a organização dos espaços tanto nos edifícios como na cidade e território se altera com uma utilização das tecnologias digitais? Que tipo de desdobramento no meio ambiente e no desenho dos espaços podemos esperar disso?
As tecnologias digitais podem nos ajudar a agir coletivamente, fora do âmbito da inércia do Estado e do Mercado, para impedir impactos ambientais e socioeconômicos,?
Em que medida essas novas tecnologias estão em sintonia com os desafios ambientais que temos diante de nós? Que contradições precisam ser enfrentadas? Quais são os empecilhos para nos apropriarmos do potencial regenerativo das novas tecnologias digitais?
mesa 5
Ativismos Verdes
Por uma Civilidade Ecológica
Algumas demandas importantes levantadas por diversos grupos e coletivos começam a constituir uma ampla rede de ações urbanas e periurbanas aqui denominadas de ativismos verdes. As comunidades humanas são componentes fundamentais em ecossistemas urbanos e as ações antrópicas, sabemos, podem ser tanto nocivas como contribuírem para a saúde de um ecossistema. Os ativismos verdes, portanto, podem ser compreendidos pelo menos em dois sentidos: primeiro como um tipo especial de ativismo que atua nos assuntos relacionados ao meio ambiente; mas também, e principalmente, como um conjunto de componentes humanos e processos socioculturais dentro do próprio ecossistema onde existem e atuam. A partir dessa perspectiva podemos reconhecer nesse tipo de ativismo uma função ecossistêmica reguladora, na medida em que desempenha ações de transformação e resiliência. Se cada ação dos ativismos verdes tem sua especificidade, podemos dizer que de um modo geral trabalham em conjunto na medida em que estão a criar, no interior de uma cultura nociva ao meio ambiente, uma nova cultura (ou contracultura) ecológica, que tem como meta diluir o atual conflito entre natureza e civilização.
Convidados
Luiz de Campos Jr
Cláudia Visoni
Cristine Takuá
Guilherme Castagna
Temas
Paisagismo produtivo – agricultura urbana, florestas urbanas, purificação do ar
Manejo ecológico das Águas
Permacultura
Coletivos e Trabalhos Comunitários
Civilidade ecológica
Perguntas-chave
Que nova condição é possível vislumbrar a partir do que defendem os ativismos verdes?
Quais os limites do que se tem defendido? Como convencer sobre a necessidade de abandono de atitudes que se mantém por inércia e apego a estruturas em operação?
Como a reinterpretação de procedimentos das Culturas tradicionais face ao planeta poderá dar insumos para essa nova condição pretendid
Currículos
Mesa 1
Fabiano do Nascimento Pupim
Professor Adjunto do Departamento de Ciências Ambientais na Unifesp, pesquisador/orientador no Programa de Pós-graduação em Geoquímica e Geotectônica da USP. Formado em Geografia, com mestrado e doutorado em Geociências e Meio Ambiente (Unesp – Rio Claro) e período de estágio sanduíche doutorado na University of Vermont (EUA). Atuou como pesquisador de pós-doutorado no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc-USP) e no Department of Earth Science and Engineering do Imperial College London (UK). Membro do grupo de pesquisa “Sistemas Fluviais e Meio Ambiente” (CNPq), tem como principal tema de pesquisa a “Resposta dos sistemas fluviais as mudanças ambientais”, onde utiliza de técnicas geomorfológicas, cronológicas e de geoprocessamento para investigar a dinâmica e evolução das maiores áreas úmidas da América do Sul, como Amazônia, Pantanal, Llanos Orientales da Colômbia e os rios Paraná, Tietê e São Francisco.
Luciana Travassos
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado e doutorado em Ciência Ambiental pela mesma universidade (2005 e 2010). Professora do Bacharelado em Planejamento Territorial da Universidade Federal do ABC. Foi assessora da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, USP, do Instituto Mauá de Tecnologia e do Centro Universitário FIAM/FAAM e pesquisadora do Laboratório de Urbanismo da Metrópole, LUME-FAUUSP.
Luciana Schwandner Ferreira
Luciana Schwandner Ferreira é arquiteta e urbanista formada pela FAUUSP. Nos últimos 10 anos tem se dedicado à pesquisa de questões ambientais urbanas com ênfase no papel da vegetação no clima urbano. Atuou como coordenadora de projetos e obras na Secretaria do Verde e do Meio Ambiente entre 2008 e 2011 e como professora de conforto ambiental e desenho urbano na FIAMFAAM e na Universidade Nove de Julho entre 2012 e 2016. Luciana tem mestrado pela FAUUSP e está concluindo o doutorado na mesma instituição.
Jerâ Guarani
Jerá Guarani, da etnia guarani mbya, é formada em pedagogia e uma das lideranças femininas da aldeia Tenondé Porã, localizada no extremo sul da cidade de São Paulo no bairro de Parelheiros.
Roberto Pompeia
Professor de Graduação desde 2001, tendo ministrados disciplinas de Projeto Arquitetônico, Sistemas Estruturais e Modulares, Resistência dos Materiais e Fundamentos da Arquitetura. Atualmente é Professor de Graduação e de Pós-Graduação, mantendo vínculo com a Escola da Cidade, FAAP e FAM. Mais de 30 anos de experiência como arquiteto, sempre buscando a equilíbrio entre estética, conforto térmico e preservação ambiental. Amplo conhecimento em sistemas modulares, estruturas em madeira e pré-fabricados cerâmicos. Atuou no Laboratório de Habitação da Unicamp, desenvolvendo projetos sociais em sistemas modulares.
Mesa 2
Marcelo Cardoso
Formado em Direito, especializado em Direito Ambiental, Gestão Ambiental e Master em ciências políticas pela Universidade Complutense de Madrid. Mais de 20 anos de experiência no terceiro setor na área socioambiental em temas como: recursos hídricos, saneamento, mudanças climáticas, adaptação, advocacy, educação, governança e assentamentos irregulares.
Paulo Saldiva
Formou-se em medicina na USP, onde atualmente é professor titular do Departamento de Patologia, desde 1996. Desenvolve pesquisas nas áreas de fisiopatologia pulmonar e poluição atmosférica, analisando o impacto da qualidade do ar sobre a saúde da população. É membro do Comitê de Qualidade do ar da Organização Mundial de Saúde e pesquisador do Departamento de Saúde Ambiental da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Juliana Campos
Gestora ambiental e jornalista, com MBA em Marketing e Mestrado em Administração, trabalha há 13 anos com projetos ambientais no Brasil e América Latina, atuando na gestão de organizações do terceiro setor, captação de recursos, estratégias de comunicação e políticas públicas para integrar questões ambientais nas decisões políticas e de negócios. Por 8 anos, atuou como diretora do CDP, organização responsável pelo maior sistema de divulgação ambiental do mundo, acumulando experiência sobre mudanças climáticas, bem como indicadores ambientais e financeiros.
Marius Lopesini
Marius Lopesini (Dewey Burton) imigrou dos EUA para o Brasil em 1996 como ativista em projeto social de cidadania c/ Capoeira em Mogi Mirim-SP, aluno ouvinte na FFLCH-USP (2000-3), projeto Comunidade do Gelo – SP (2005-2009/2015-2018), projeto Pq. Raposo (2009-2012), PDC83 do Bill Mollison (2011), assitência técnica de permacultura em hortas urbanas, comunitárias, sítios rurais desde 2013, integrante dos coletivos Construções Selvagens, PermaGuaru, Horta do Estradão e Permai’Taim.
Mesa 3
Professor Eliseu Gabriel
Eliseu Gabriel, professor de física formado pela USP e autor de livros didáticos, deu aulas no ensino público, em universidades e no Telecurso da TV Cultura. É vereador de São Paulo em seu quinto mandato consecutivo e atual presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal.
Com foco principal na melhoria da Educação Pública, seu mandato também visa a promoção do convívio social em espaços públicos, o desenvolvimento urbano e a conservação ambiental, sendo o vereador que mais propôs e aprovou emendas à Lei de Zoneamento. Mais recentemente foi Secretário de Trabalho e Empreendedorismo da cidade e elaborou, com efetiva participação da sociedade, o projeto de lei da “Política Municipal de Energia Solar”.
Sylvio Barros Sawaya
Livre Docente pela FAUUSP; Doutorado pela FAUUSP; Graduado pela FAUUSP. Diretor da FAUUSP- 2007-10; Professor Titular da FAUUSP a partir de 1999; Ocupou diversos Cargos na Administração Acadêmica, ministrou várias Disciplinas na Pós-Graduação da FAUUSP. Presidente da OCA-Associação da Aldeia de Carapicuíba a partir de 2000; Presidente da ABCTerra (Assoc. Brasil. De Construção com Terra), a partir de 2000; Diretor – Presidente do escritório de Arquitetura Cabodá S/C Ltda, a partir de 1999; Diretor Presidente da Emplasa – Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo, 1986/87 ; Assessor na elaboração de diretrizes e na implantação de equipes de trabalho na Secretaria de Habitação e Companhia de desenvolvimento Habitacional do estado de São Paulo, 1984/85; Assessor urbano da Prefeitura Municipal de Salvador – Prefeito Mário Kertész, 1981.
Luiz Marques
Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas / FESPSP (1977), Diplôme d’Études Approfondies (DEA) em Sociologia da Arte – Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris (1979) e Doutorado em História da Arte – EHESS (1983). Foi Curador-Chefe do Museu de Arte de São Paulo – MASP (1995-1997). Professor Livre Docente do Depto. de História, IFCH, da Universidade Estadual de Campinas. Coordenador do Projeto MARE – Museu de Arte para a Educação (www.mare.art.br). Co-criador e Membro do Comitê editorial da revista Figura. Studi sull’Immagine nella Tradizione Classica (figura.art.br); Co-criador do portal Crisálida. Crises sócio-ambientais. Labor Interdisciplinar Debate & Atualização (crisalida.eco.br). Áreas principais de pesquisa: (1) História da Arte Italiana dos séculos XV e XVI e suas relações com a Tradição Clássica; (2) Pesquisas sobre crises socioambientais.
Denise Duarte
Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Mato Grosso (1992), graduação em Música – Habilitação em Piano – Conservatório Brasileiro de Música – Centro Universitário (1991), Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo/EESCUSP (1995), Doutorado (2000) e Livre-docência (2015) em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo/FAUUSP. É Professora Titular MS-6 em RDIDP do Departamento de Tecnologia da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde atua desde abril de 1999. É orientadora no Programa de Pós-Graduação da FAUUSP desde novembro de 2003 e Bolsista de Produtividade 2 do CNPq. É Professora Visitante do Erasmus Joint Master´s Degree on Urban Climate and Sustainability – MUrCS (Erasmus+: Higher Education – Erasmus Mundus Joint Master Degrees).
Alejandra Devecchi
Consultora independente na área de urbanismo, planejamento urbano e regional desde Julho de 2013. Como professora universitária, atualmente leciona disciplinas relativas ao desenho urbano e estudos ambientais na Universidade São Judas Tadeu. Nos últimos vinte e cinco anos concentrou sua experiência profissional na área de desenho urbano e planejamento ambiental urbano, ocupando importantes cargos tanto na iniciativa privada como na esfera pública. Durante o período de 2007 a 2010 exerceu o cargo de Diretora de Planejamento Ambiental na Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo. Como Líder de Desenho Urbano na AECOM ( 2010/2013), trabalhou na coordenação do Projeto Nova Luz e em projetos de desenvolvimento de masterplans para várias glebas em diferentes regiões do Brasil.
Mesa 4
Pedro Moraes
Possui um MBA em belas artes no Sandberg Institute, Amsterdam, foi residente em Fieldwork:Marfa (TX, EUA) Homesession (Barcelona) HISK (Gent, Bélgica) Mostrou seu trabalho em exposições coletivas e individuais em instituições como Objectif Exhibitions (Antuérpia, Bélgica) Tegenboschvanvreden (Amsterdã), Museu real de belas artes (Antuérpia, Bélgica) Lost&Found (Amsterdã) Bolsa de Arte (São paulo, SP) Galeria vermelho (São paulo, SP) Homesession (Barcelona) Loop Video Festival (Barcelona) Art-Brussels, Kunsthalle Wien(Austria), Cac (Vilnius, Lituania) e na 33 Bienal de São paulo. Em 2018 foi pesquisador no Strelka instituto para design, media e arquitetura. A partir de 2019 será candidato a PHD na universidade de Goldsmiths(Londres) no departamento de cultura visual.
Luiza Crosman
É formada em Design Gráfico, possui um MA em Arte e cultura contemporânea pela UERJ, e pós graduação em estudos da performatividade no apass (advanced performance and scenography studies – Bruxelas, Bélgica). A partir de conceitos do Design contemporâneo e Teoria de Mídia, o trabalho de Luiza Crosman é especulativo e investiga conceitos como hiperstição – a possibilidade de uma ficção cultural se tornar realidade – e megaestruturas – a composição de escala planetária de infra-estruturas – para contemplar a tração que a arte pode ter em espaços urbanos e futuros incertos. Já participou de exposições coletivas e individuais em instituições como SFMoma (São Francisco, EUA), Constant (Bruxelas, Bélgica), KW (Berlin, Alemanha), CAC (Vilnius, Lituânia) e na 33a Bienal de São Paulo. Em 2017 fundou coletivamente a plataforma educacional BLOCC (Building Leverage Over Creative Capitalism).
Rafael Zanatta
Doutorando pelo Programa de Ciências Ambientais do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo. É Mestre em Direito e Economia Política pela Universidade de Turim (2016) e em Direito pela Universidade de São Paulo (2014)). Foi pesquisador bolsista da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Diest/Ipea, 2013) e pesquisador bolsista da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, onde integrou o projeto Globalization, Lawyers and Emerging Economies (FGV/Harvard, 2013).
Pedro Markun
Hacker, 56o vereador da Câmara de São Paulo, possui trajetória no hackativismo e em grupos que lutam por transparência, Pedro é o primeiro candidato independente do Brasil e tem como pautas a reforma política, a educação política, e ampliação e melhoria dos espaços para participação cidadã.
Thaís Simoni
Formada em Engenharia Ambiental e Sanitária e desde 2014 se especializou em Agricultura Urbana e Permacultura. Além do PDC – Permaculture Design Certificate – fez cursos e capacitações relacionados à: Manejo Ecológico de Águas, Paisagismo, Soluções Sustentáveis, Biossistemas Integrados. Também fez cursos e vivências com Peter Webb, australiano formado em Horticultural Science, Agricultura Biodinâmica e Permacultura – que teve como mentor Bill Mollison, criador da Permacultura. Em 2016 criou a empresa KIVA onde trabalho com Projetos, Consultoria, Cursos e Oficinas em Agricultura Orgânica, Compostagem e Permacultura. E desde 2017 trabalha em parceria com o Prato Verde Sustentável.
Mesa 5
Luiz de Campos Jr
Associado-fundador do Instituto Futuro Educação e netweaver da Rede Românticos Conspiradores pela Educação Democrática, é co-criador da iniciativa Rios e Ruas. Tem formação nas áreas das Ciências da Terra, Educação e Comunicação. Trabalha profissionalmente com a temática dos “rios invisíveis” de São Paulo desde 1995, realizando pesquisas, coordenando cursos, oficinas e colaborando na produção de materiais paradidáticos e audiovisuais.
Cláudia Visoni
É jornalista, agricultora urbana e conselheira do Conselho de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Subprefeitura de Pinheiros. Trabalha ainda como voluntária nas hortas comunitárias das Corujas (Vila Madalena) e do Ciclista (Avenida Paulista). Foi eleita em 2018 deputada pelo estado de SP junto da Bancada Ativista.
Cristine Takuá
É filósofa, educadora e artesã indígena, vive na aldeia do Rio Silveira.Na comunidade do Rio Silveira é professora da Escola Estadual Indígena Txeru Ba’e Kuai’ e também auxilia nos trabalhos espirituais na casa de reza. É também Fundadora e Conselheira do Instituto Maracá e represente por SP na Comissão Guarani Yvyrupa (CGY). Também é representante do núcleo de educação indígena dentro da Secretaria de Educação de SP e membro fundadora do FAPISP ( Fórum de articulação dos professores indígenas do Estado de SP.
Guilherme Castagna
Engenheiro Civil (Escola de Engenharia Mauá – 1998) e Permacultor (IPEC – 2003), sócio-fundador da Fluxus Design Ecológico, desde 2006 integra sua formação acadêmica aos princípios de design ecológico na elaboração de projetos de sistemas inovadores de manejo integrado de água. Autor de artigos e inúmeras publicações que atendem públicos que vão do leigo ao técnico, é também palestrante (TedX 2.0, Expo GBC, Verge, Concrete Show, e outros) e ativista, membro do coletivo PermaSampa, co-fundador da ONG Humanaterra, co-idealizador do Movimento Cisterna Já, diretor técnico da Associação Biosaneamento, e facilitador de cursos para técnicos e leigos, voltados ao empoderamento no cuidado com a Água.
Evento gratuito com vagas limitadas e emissão de certificados
Será possível a inscrição presencial no dia do evento, mas é bom garantir seu lugar!
Inscrição clique aqui – a partir de 18/04 (inscritos pelo site terão que chegar em até 15 minutos antes do início das sessões, quando será liberada a entrada de inscritos presenciais)
Haverá transmissão ao vivo pela TV Câmara e pelo Facebook (em breve divulgaremos os acessos).