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As ações aqui expostas têm como base a Permacultura, ou Cultura da Autonomia Permanente, que aponta para uma condição que recomponha a relação entre Homem e Natureza, superando a dissociação que se estabeleceu, sobretudo nos últimos séculos, com problemáticas consequências para o planeta e para o desenvolvimento humano pleno.

Habitualmente associada a ações em meios ditos rurais, a Permacultura pode e deve ser pensada como guia para a atualização das ações humanas nas condições urbanas estabelecidas, tanto em áreas consolidadas quanto, e até mesmo principalmente, em suas áreas precárias e periurbanas, periferias ou bordas físicas e econômicas.

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Fig. 1 – Mapa com a topografia e hidrografia da região onde está o município de Jandira

Jandira é um município da Grande São Paulo com grande índice de precariedade e cuja área urbanizada se encontra quase em sua totalidade no vale do rio São João de Barueri, para alguns apenas rio Barueri, junto ao qual se instalaram no século XX os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, hoje naquele trecho parte do sistema de trens metropolitanos. No vale em questão estão tanto Itapevi, rio acima, como a área central de Barueri, quando do rio deságua no Tietê, além de Jandira. O rio nasce no município de São Roque.

 

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Fig. 2 – Vista do vale do rio São João de Barueri a partir da Estrada Velha de Itapeti

 

Na margem direita do rio São João de Barueri, como divisor de águas com o vale do rio Cotia, parte do qual também no município de Jandira, está um conglomerado de colinas em cuja cumeada está um caminho tradicional, a estrada velha de Itapeti. Na vertente setentrional desse, por assim dizer, pequeno maciço, estão as nascentes de alguns afluentes da margem direita do rio São João de Barueri, como os ribeirões Jandira, São Mateus e do Guapé, hoje quase totalmente tamponados sob as avenidas da área urbana de Jandira. Nas suas vertentes ao sul, estão os principais cemitérios da região, vários condomínios fechados e de lá se descortina parte do vale do rio Cotia, ainda com atividades rurais.

Nesse conglomerado de colinas há vários bairros com nomes que invocam santos como São João, Santo Antônio, São Paulo, Santo Américo e também Santa Cecília, Nossa Senhora de Fátima e numa cota baixa, próximo à linha férrea, o Sagrado Coração, onde está a sede da Cáritas. Dispersas por esse pequeno maciço, nos bairros que nasceram em antigos sítios, alguns de proprietários de ascendência italiana provenientes de Osasco, estão as creches mantidas pela Cáritas com as quais se vai trabalhar.

Há atualmente hortas em quatro creches da rede mantida pela Cáritas, ainda que a intenção seja a de que todas, num futuro próximo, possuam produção própria de alimentos, num sistema agroecológico que as conectará, tendo sido identificadas vocações específicas em cada uma delas.

A creche do bairro de Analândia, onde a ocupação se intensificou com a instalação de um galpão para processar plásticos a serem reciclados, está na casa utilizada como moradia pelo Padre João Carlos, remanescente de uma das sedes dos sítios que ali ainda mantinham características rurais há aproximadamente trinta anos atrás. À antiga residência foram anexadas construções que abrigam a creche e algumas outras unidades residenciais de apoio, configurando um interessante conjunto construído que se imagina reconceituar como uma casa ecológica modelo, onde todos os resíduos serão tratados como insumos e onde não haverá forma alguma de contaminação – todos os produtos ali utilizados serão de fácil absorção e não poluentes. Técnicas e tecnologias de bioarquitetura serão ali incubadas e praticadas, servindo de exemplo a ser replicado nos seus arredores e também entorno distante já que ações e cursos de capacitação para moradores do bairro e da cidade ali serão contínuos para que haja, assim, reverberação dessa forma atualizada de se encarar a interação do Homem com seu meio.

 

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Figs 3 e 4 – Imagens do conjunto construído e da horta junto à Casa usada como moradia pelo Padre João Carlos, “Casa do Pai” – bairro de Analândia

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Fig. 5 – Levantamento preliminar Casa do Pai

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Fig. 6 – Propostas para casa do Pai

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Fig. 7 – Propostas para casa do Pai

 

No terreno da creche de Nossa Senhora de Fátima, junto à igreja de mesmo nome, num cume de colina onde há afloramentos originais de rocha, de onde se descortina vista de parte do vale do rio São João de Barueri, há árvores frutíferas como goiabeiras e bananeiras que fazem pensar na potencialização desse plantio, resultando num pomar associado a uma horta que conviva de maneira pacífica com a produção do vizinho, que conta com galinhas a serem incorporadas no raciocínio do manejo agroecológico desse interessante local, que contará com ações para construção de edificações de apoio, quando assim for necessário, sempre na perspectiva de uma bioarquitetura, ou arquitetura ecológica sustentável.

 

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Figs 8 – Imagem do conjunto junto à creche de Nossa Senhora de Fátima

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Fig. 9 – Propostas para o Quintal Verde e de brincadeiras da creche de Nossa senhora de Fátima

 

A creche chamada do Tata Loreta terá sua horta intensificada e ampliada, uma nascente d’água ali presente será revitalizada – para tanto, ações de tratamento paisagístico que associam a criação de lugares, brinquedos, arquibancadas com a produção de alimentos serão empreendidas.

 

 

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Figs 10 – Imagem da creche no Tata Loreta

 

A creche da Comuna, junto ao importante conjunto de mesmo nome, construído por mutirão sob a orientação e projeto do grupo Usina de Assistência Técnica, terá ações para adequação da morfologia original para a produção agrícola, com tecnologias de bioarquitetura e infraestrutura verde. Projeto para a recuperação e ampliação através de anexo da casa existente, também reminiscência de sede de antigo sítio da região, será empreendido, assim como estrutura de sombreamento para as composteiras, brinquedos e manejo ecológico do conjunto.

Junto ao conjunto da Comuna, há uma área de proteção ambiental que será objeto de projeto de ações de manejo agroecológico. Recuperação de nascente, estabelecimento de estruturas de apoio para área de lazer, saneamento básico ecológico, além de potencializar a perspectiva de agrofloresta que ali se evidencia.

 

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Figs 11 e 12 – Imagens da residência a ser recuperada e ampliada junto à horta (acima) e área de proteção ambiental (abaixo)

 

As ações para o manejo ecológico dessa rede de creches serão realizadas a partir de princípios preliminares de projeto, mas o design para adequações necessárias será revisto continuamente in loco em procedimento que se alinha com o que deve ser a bioaquitetura, enraizada com questões e movimentos locais.

 

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Fig. 13 – Propostas para horta e creche da Comuna